Segundo pesquisa encomendada à Redshift Research esse ano, em 2017 a videoconferência pode vir a se tornar a principal ferramenta de comunicação empresarial dada sua capacidade de quebra de barreiras geográficas e aumento da produtividade. A pesquisa ocorreu em 12 países (incluindo o Brasil) e quando solicitado aos executivos escolherem entre os métodos preferidos de comunicação empresarial atualmente, os entrevistados classificaram a videoconferência como uma das três melhores ferramentas para comunicação, ficando em terceiro lugar (46%), após o e-mail (88%) e as chamadas de voz/conferência (62%).
E faz sentido, pois a crise econômica atual faz com que empresas busquem soluções inteligentes para reduzir seus custos e operações, a fim de otimizar seus serviços. Prova disso é o mercado de pequenas e médias empresas (PME), que para manter sua eficiência em um cenário tão competitivo, não quer perder tempo nem elevar seus gastos com viagens de executivos para reuniões.
Matriz e Filiais em permanente contato, fornecedores e clientes, universidades e alunos, etc., cada vez mais uma enorme fatia da sociedade está adquirindo essa tecnologia e obtendo uma grande economia de tempo, dinheiro e riscos ao evitar viagens mais longas, despesas com hospedagem, diárias, estadias e principalmente: economia de tempo na tomada de decisões em qualquer lugar do mundo!
Outra pesquisa foi realizada no Brasil pelo IDC durante 12 meses com 380 companhias onde descobriu-se como a videoconferência e a telepresença têm beneficiado as empresas mundo afora. Entre os principais valores associados ao uso dessas tecnologias, a redução no custo em viagens foi o mais citado (72%). Ainda segundo pesquisas do IDC, há um forte crescimento da adoção das tecnologias de vídeoconferência em todo o mundo.
Só no segundo trimestre de 2015, as vendas desta tecnologia aumentaram 21%. Os sistemas profissionais de vídeoconferência ficaram conhecidos em uma época anterior à crise, na qual os executivos trocavam suas viagens de negócios por salas imersivas, de alta tecnologia, porém estes sistemas eram caros no início - além da construção das salas, a largura de banda exigida para as reuniões era elevada.
No entanto, hoje, os custos com banda larga diminuíram significativamente e as empresas passam a contar com soluções mais custo-eficientes tecnologicamente, o que voltou os olhos do mercado para estas soluções. Além disso, com o aumento da velocidade da banda larga IP disponível, é muito mais simples usar essa tecnologia, possibilitando desenvolver sistemas de videoconferência centralizados em servidores ligados à Internet, que podem funcionar com a participação simultânea de várias pessoas em pontos diferentes.
Entenda como funciona:
Uma sessão de videoconferência envolve, no mínimo, dois participantes remotos, denominados de sites ou pontas. Nesse caso, a conexão é denominada de ponto-a-ponto. Entretanto, existem sistemas, que permitem sessões de vídeo conferência simultâneas com duas ou mais pontas, nesse caso chamadas então de ponto-multipontos.
Conforme o Engenheiro Giovanni Atollini, sócio da Smartel Telecom, "Dentre os principais benefícios da solução está a redução de custos, devido à diminuição considerável do número de viagens, evitando assim o deslocamento físico dos participantes, a consequente economia de tempo e a garantia de maior agilidade no planejamento e na tomada de decisões. Isso sem falar na questão segurança, pois é preciso sim." - salienta.
Porém, mais do que uma solução em momentos de crise, a tecnologia de videoconferência se volta aos CEO's e gestores de negócios que visam, cada vez mais, aumentar a colaboração entre os agentes dos seus negócios - sejam eles internos ou externos.
Através dos sistemas de vídeoconferência e telepresença, é possível trabalhar de modo mais inteligente, econômico e desfrutar de uma experiência melhor e única nas salas de conferência que possibilitam a comunicação em tempo real entre grupos de pessoas - independentemente de suas localizações geográficas - em áudio e vídeo simultaneamente, permitindo que se trabalhe de forma cooperativa, compartilhando informações e materiais de trabalho sem a necessidade de locomoção geográfica.
Mas apesar de todo esse crescimento da demanda, o mercado ainda é explorado por poucas empresas sendo que, segundo a Frost & Sullivan, 85% do mercado encontra-se nas mão de 04 companhias.
"Isso não impede que os valores praticados venham caindo gradativamente nos últimos anos em função da difusão do uso dessa tecnologia cada vez mais por parte das organizações" - afirma Attolini.
Assim, equipes podem se comunicar de qualquer lugar do planeta, reduzir os custos operacionais de boa parte do processo, otimizar ao máximo seu tempo e obter uma economia direta no caixa com um alcance muito superior - quando falamos de empresas, hospitais ou instituições de ensino - mas principalmente: Inteligência no uso dos atuais recursos financeiros disponíveis.
Fonte: https://noticias.terra.com.br