Fraudes em transações de e-commerce sobem e custos para empresas aumentam

Fraudes em transações de e-commerce sobem e custos para empresas aumentam
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A fraude transacional no comércio eletrônico explodiu à medida que as empresas processam mais e mais transações online e, em seus esforços para combater o aumento dessas fraudes, os comerciantes muitas vezes rejeitam transações legítimas na tentativa de bloquear movimentos fraudulentos. Esse tipo de ação, rejeitando vendas legítimas, está se tornando um problema mais caro do que a própria fraude, pois, de acordo com a Vesta, especialista em prevenção de fraudes digitais e melhorias na aprovação de transações, o vendedor de e-commerce médio gasta quase US$ 4 lutando contra fraudes para cada dólar perdido por fraude direta.

Qualquer empresa que aceite pagamentos online corre o risco de fraude. Por exemplo, a Pesquisa de Fraude e Controle de Pagamentos 2020 da AFP (Association for Financial Professionals) descobriu que 81% das organizações foram alvo de fraudes de pagamentos em 2019. Além disso, de acordo com a Review 42, a fraude com cartão não presente (CNP) aumentará 14% até 2023 e a expectativa de perdas para os varejistas chegará a 130 bilhões de dólares. Além disso, as transações com cartão e online aumentaram durante a pandemia de COVID-19; os especialistas prevêem que essa tendência aumentará 21% em 2021.

No Brasil, os comerciantes convivem com desafios adicionais, como a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que define regras para coleta e armazenamento de dados sobre os clientes, e também os grandes vazamentos de dados divulgados no início de 2020 – no maior deles foram mais de 220 milhões de cidadãos atingidos, inclusive muitos já falecidos. Mas o hábito de realizar compras pela internet cresceu muito no país em 2020, e o movimento ascendente deve se manter este ano – pesquisa da Ebit|Nielsen, realizada no quarto trimestre, constatou que 95% dos consumidores que realizaram compras online não só aprovaram suas experiências como pretendem seguir comprando pela internet.

Embora as compras online sejam muito populares, esse formato aumenta significativamente o risco de fraude. Somente em 2020, a fraude com CNP custou às empresas US$35,54 bilhões em todo o mundo. Aumentos significativos nos ataques de fraude estão causando grandes perdas para empresas de médio porte, e esses tipos de ataques ocorrem até mesmo com pequenas empresas online.
Na América Latina, as empresas têm a possibilidade de contar com serviços empresariais de Inteligência Artificial que proporcionam a infraestrutura necessária para se protegerem de transações fraudulentas e economizar os grandes custos que elas geram. Uma das plataformas líderes é a Vesta, que começou a atuar em 1995 como pioneira no processamento de transações de pagamento CNP totalmente garantidas para o setor de telecomunicações. Desde então, expandiu sua posição como líder em pagamentos digitais seguros.

A Vesta é a única plataforma de combate a fraudes com aprendizado de máquina (machine learning) construída em 25 anos de fornecimento global de dados nas maiores redes móveis do mundo. Seu gráfico proprietário de detecção de fraude faz conexões em tempo real entre 2 trilhões de pontos de dados para realizar uma avaliação de risco precisa em milissegundos. Os modelos da Vesta são tão precisos que aprovam mais de 97% de todas as transações e arcam com 100% do custo de fraude de qualquer transação aprovada. Como resultado, a Vesta reduz o custo da fraude a zero.

Não se pode evitar a evolução das soluções de pagamento online, as tendências de pagamento digital prometem transações mais seguras e rápidas e os cartões bancários estão lutando para manter o controle do mercado de pagamentos em 2021, mas enfrentam concorrência crescente de empresas de tecnologia que estão adicionando cada vez mais soluções de pagamento às suas plataformas.
Nesse sentido, algumas tendências de pagamento online para 2021 são pagamentos digitais sem contato, cartões de crédito biométricos e um maior foco das fintechs em transações B2B.