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Em 2026, as redes 5G vão cobrir 60% da população mundial, projeta a Ericsson em seu novo Mobility Report, publicado nesta segunda-feira, 30.
O novo padrão de telefonia celular terá uma adoção mais rápida que todos os seus antecessores, inclusive o 4G, informa o relatório. Ao fim de 2019 o 5G já cobria 5% da população mundial, principalmente em grandes cidades de países desenvolvidos. Na Suíça, por exemplo, 90% da população já conta com cobertura da nova tecnologia. Ao fim deste ano de 2020, a expectativa da Ericsson é de que 15% dos habitantes do mundo morem em regiões com sinal 5G, o que representa 1 bilhão de pessoas. Hoje há mais de 100 redes comerciais de quinta geração, divididas entre aquelas que usam as frequências atuais; outras com frequências novas abaixo de 6 GHz; e algumas com ondas milimétricas. As primeiras redes brasileiras, por exemplo, estão usando as frequências existentes de 3G e 4G para oferecer 5G com a tecnologia DSS, enquanto não acontece o leilão de 3,5 GHz.
Por sua vez, a cobertura 4G, que hoje atende pouco mais de 80% da população mundial, deve chegar a 95% em 2026.
Conexões
A base mundial de assinantes 5G deve chegar a 220 milhões ao fim de 2020 e subir rapidamente ao longo dos próximos seis anos, atingindo 3,5 bilhões em 2026, quando representará 40% do total de 8,8 bilhões de conexões móveis.
O 4G, por sua vez, continuará dominante pelos o próximos seis anos. Hoje, essa tecnologia responde por 4,5 bilhões de conexões no mundo e vai seguir crescendo até atingir um pico de 4,8 bilhões em 2021. Depois disso, começará a perder espaço gradativamente para o 5G, reduzindo sua base, que será de 3,9 bilhões em 2026.
Smartphones
Ao fim de 2020, a Ericsson prevê que haverá 6,1 bilhões de smartphones no mundo, correspondendo a 75% das 7,9 bilhões das conexões móveis em serviço. Em 2026, serão 7,5 bilhões de smartphones, ou 85% dos 8,8 bilhões de conexões móveis.
FONTE: Mobiletime
