Estas são as 5 tendências que vão moldar o trabalho em 2020, segundo a DXC

Estas são as 5 tendências que vão moldar o trabalho em 2020, segundo a DXC
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5 tendências que vão transformar o futuro do trabalho

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IA, Design Thinking e equipes de alto desempenho estão entre as tendências tecnológicas apontadas pela DXC Technology.

O futuro do trabalho está sendo desenhado hoje pela adoção de uma série de tecnologias emergentes. Inteligência artificial e machine learning, juntamente com ecossistemas de dados confiáveis e equipes interconectadas prometem gerar novos níveis de eficiência, produtividade e crescimento da força de trabalho nas empresas.

Na visão de Dan Hushon, vice-presidente sênior e diretor de tecnologia da DXC, a noção de produtividade acelerada forçará as empresas a repensarem suas decisões e investimentos em tecnologia. Ao mesmo tempo, promoverá uma mudança radical na forma como as empresas são lideradas e estruturadas. Essas inovações vão envolver funcionários e clientes. Surge também a figura do “evangelista tecnológico” nas companhias. 

“Os evangelistas tecnológicos definirão novas interações entre a IA e as pessoas para criar equipes de alto desempenho e moldar estratégias digitais que liberam todo o potencial de uma organização”, resumiu o executivo. Na lista abaixo, Hushon identifica cinco tendências impulsionadas pela tecnologia para o futuro do trabalho.

 

1. Inteligência Artificial redefine serviços profissionais 

O uso generalizado de inteligência artificial e machine learning nos negócios está revolucionando profissões em áreas como jurídico, contabilidade, saúde e educação, democratizando o acesso a dados e serviços especializados. A IA está estendendo a customização e serviços personalizados a uma ampla base de clientes por meio de agentes inteligentes de baixo custo. Além disso, beneficia os profissionais na tomada de decisões, pois pode fornecer novas ideias, gerenciar a sobrecarga de informações e reduzir o erro humano.

Hushon observou que, embora a IA e a ML democratizem os serviços profissionais, as organizações devem permanecer vigilantes para se proteger contra a perda potencial de habilidades críticas, enquanto usam sistemas de suporte a decisões cada vez mais sofisticados e baseados em IA.

“À medida que esses sistemas de apoio à decisão se tornam mais sofisticados, as empresas precisam continuar desenvolvendo habilidades críticas nas organizações”, disse Hushon. “Além disso, as empresas devem se proteger contra consequências não intencionais treinando as pessoas para detectar e corrigir rapidamente preconceitos impróprios ou comportamentos inseguros da Inteligência Artificial. No geral, a IA iluminará a inteligência oculta nos sistemas, capacitará os consumidores e complementará a experiência profissional.”

 

2. Design thinking muda de ‘serviços de TI para pessoas’ para ‘serviços de TI para máquinas’. 

O design thinking dos sistemas está mudando a medida que os serviços de TI estão sendo construídos cada vez mais para a interação máquina a máquina – e à medida que o processamento se aproxima de onde os dados residem. Isso expandirá ainda mais a infraestrutura de TI inteligente e abrangente, além da nuvem, que inclui computação de ponta, plataformas de Internet das Coisas (IoT), machine learning, realidade aumentada / realidade virtual e muito mais. Dará-se início a novas opções de design e arquiteturas transformacionais e levará as empresas a buscarem mais agressivamente a modernização da TI.

 

3. O valor dos dados aumenta nos ecossistemas

As empresas estão reunindo dados nos ecossistemas para alcançar resultados que beneficiam tanto o indivíduo quanto a empresa. Os ecossistemas de dados florescem à medida que adotam mecanismos de confiança que validam o direito de compartilhar de um indivíduo e o direito de consumir de uma empresa. Os padrões de identidade autossoberana e o consentimento baseado em blockchain com parceiros comerciais, por exemplo, estão ajudando a facilitar o compartilhamento de dados responsável e a impulsionar o rápido crescimento das trocas de dados.
“À medida que esses recursos se tornam mais difundidos, fabricantes, provedores de serviços e consumidores estarão mais dispostos a compartilhar dados em trocas e ecossistemas”, explica Hushon. “Por sua vez, os CEOs procurarão identificar e buscar modelos de negócios e parceiros comerciais centrados no ecossistema que implementem práticas confiáveis e compatíveis de compartilhamento de dados”.

4. Equipes de alto desempenho e não de “superestrelas”

Em 2020, as empresas reconhecerão que alcançar todo o seu potencial significa desenvolver e nutrir uma rede de equipes interconectadas e de alto desempenho, compostas por indivíduos multidimensionais, em vez de grupos isolados de “superestrelas”. As empresas se reestruturam para expandir os vínculos da equipe em toda a organização. A mudança de indivíduos superstar para equipes de alto desempenho exigirá novas estratégias para aquisição e desenvolvimento de talentos. 

Segundo Hushon, “as empresas enfatizarão mais a comunicação, a adaptabilidade e o poder de tomada de decisão; experiência dupla em negócios e tecnologia; e ferramentas de colaboração que promovem produtividade e aprendizado”.

 

5. Nova onda de líderes conhecedores de tecnologia

Uma mudança na liderança dos negócios ganhará impulso em 2020, à medida que os mercados orientados à tecnologia proliferarem e novos líderes advogarem tecnologias que possam melhorar a velocidade da empresa, agilidade, produtividade e vantagem de inovação.

“Os evangelistas tecnológicos emergentes trabalharão no nível CXO para moldar a estratégia digital. Ao mesmo tempo, irão liderar importantes iniciativas com produtos inteligentes, fusões e aquisições, desenvolvimento de propriedade intelectual e iniciativas de aprendizado para transformações, valor e resultados acelerados dos negócios ”, conclui Hushon.